O contexto global de hoje é marcado por uma onda de invocação patrimonial e pela multiplicação das demandas para identificar, analisar e valorizar patrimônios muito diversos.
A diversidade disciplinar dos membros da UMR permite estudar os processos de patrimonialização em várias dimensões: ecológica, arqueológica, museológica, geográfica e territorial, política, sociológica e histórica, em uma perspectiva interdisciplinar. Assim, respondemos a objetivos tanto fundamentais (entender a natureza dos objetos patrimoniais, e o contexto de seu surgimento, monitorar os processos de patrimonialização e avaliar suas consequências) quanto finalizados quando se trata de acompanhar ou responder a demandas de atores institucionais ou locais (com estudos preliminares nas áreas de museologia ou museografia, da qualificação de patrimônios, certificação, zoneamento territorial, reconhecimento de sistemas de saberes...).
As ações de PALOC respondem às orientações das duas instituições que a tutelam:
- no caso do IRD, com um forte investimento nos paises do Sul e formulação de pesquisas com uma componente finalizada, que tenha relevância para as políticas públicas e o desenvolvimento das comunidades locais;
- no caso do MNHN, pelo desenvolvimento de trabalhos sobre a gestão e a governança da biodiversidade.
Com a finalidade de acompanhar as constantes mutações que atravessam as temáticas patrimoniais, a UMR é articulada em torno de três eixos científicos (territórios / biodiversidade / encenações-mediações) e um eixo transversal, elemento de sinergia e reflexões coletivas que completa seu arcabouço.
Os pesquisadores do PALOC atuam em vários contextos geográficos no Sul mediante projetos de pesquisa elaborados em parceria entre instituições do Sul e do Norte.
PALOC participa também da gestão das coleções científicas de antropologia biológica, etnografia e paleontologia do Museu Nacional de História Natural e da gestão da coleção de ornitologia do IRD.